compo image
  1. COMPO
  2. Guia
  3. Cuidar das plantas
  4. Fundamentos
  5. Adubo e proteção das plantas
  6. Fertilização na primavera

Passo a passo para um ano esplêndido em termos de jardinagem

Fertilização na primavera

Quando o inverno foi frio e longo, apertam as saudades de apanhar sol e apreciar a beleza das flores. Mas o jardim tem muitas vezes dificuldade em recuperar sozinho de um verão quente e de um inverno difícil - relvados amarelados e canteiros meio vazios dominam o cenário por vezes até ao fim da primavera. Para que o seu coração de jardineiro possa rapidamente voltar a dar um pulo ao apreciar relva intensamente verde e flores cheias de cor, damos-lhe neste artigo todas as informações relevantes sobre a fertilização na primavera do relvado, dos canteiros e das plantas de vaso.

compo image

Assim terá um belo tapete verde

Fertilização do relvado

O relvado representa por norma uma boa parte dos nossos jardins e dá portanto muito nas vistas. Se o relvado não tiver sido apoiado por uma fertilização no outono, terá certamente ganho manchas castanhas, com buracos ou musgo durante um inverno particularmente frio. Faz falta o apoio de uma fertilização na primavera para que a relva se mantenha saudável e possa resistir às ervas daninhas e ao musgo.

 

 

  1. Mas antes de começar a recuperar o seu relvado, retire primeiramente folhas secas e ramos caídos. Se o relvado tiver muitas folhas mortas (amareladas/castanhas) recomendamos-lhe passar o relvado com um ancinho para soltar as folhas mortas.
    Atenção: não deve de forma alguma começar logo a escarificar o relvado quando os primeiros raios de sol aparecem, pois sobretudo nas regiões mais frias, a relva estará ainda debilitada devido às geadas ou ao excesso de água, o que iria levar a demasiadas falhas no relvado.
  2. Deve primeiro fortalecer a relva com um fertilizante adequado, pois esta começa a ter elevada necessidade de nutrientes com o início do período de crescimento na primavera. Recomendamos-lhe para esse efeito um fertilizante de longa duração, pois minimiza o impacto das perdas de nutrientes causadas pela água da chuva, por exemplo. Além disso, a libertação contínua e adequada dos nutrientes favorece o crescimento saudável das raízes da relva.
  3. Até ao mês de abril o solo geralmente estará suficientemente seco e a relva deverá ter começado a recuperar. Se nessa altura houver ainda muitas ervas daninhas e falhas maiores, pode então escarificar o relvado e semear nova relva nos locais mais afetados.  Mas cuidado! Deve ter em conta a previsão do tempo, pois logo após o escarificar do relvado, é necessário que o solo apresente uma temperatura amena (10-12°C) para que a nova relva semeada possa germinar rapidamente; caso contrário existe o risco do musgo e das ervas daninhas ocuparem as falhas. As misturas de sementes especiais, como por exemplo as sementes de relva da COMPO para reforço de relvados, permitem semear na primavera a partir de uma temperatura de solo mínima de 5°C. Se for aplicada uma nova fertilização 3 a 4 meses após a semeadura, terá todas as condições para conseguir um relvado bem verde.
compo image

A base para novos desafios

Fertilização dos canteiros

Antes do plantio de novas plantas ornamentais ou úteis, há que preparar os canteiros ou a horta para as exigências dos meses que se seguem. Os nutrientes essenciais para um crescimento saudável e uma rica colheita, tais como azoto, fósforo e potássio, ou foram consumidos pelas plantas durante a última estação do ano ou deslavados pelas chuvas de inverno, empurrando-os para camadas mais fundas do solo.

 

  1. Os preparativos: as folhas secas e ramos mais pequenos podem ficar nos canteiros onde não incomodam, pois são transformados pelos micro-organismos do solo em húmus precioso.  Nos outros locais, onde incomodam, podem ser retirados com um ancinho. Se o inverno teve muita chuva e o solo tiver ficado muito compactado ou se quiser criar um novo canteiro, é preciso trabalhar o solo em primeiro lugar de forma mais grosseira para ficar mais solto.
    Não aconselhamos no entanto a virar os pedaços de terra que soltou durante esse trabalho, pois existe o risco de soterrar os micro-organismos da superfície do solo e das camadas de cima e que necessitam de oxigénio. Pique o solo com uma forquilha de jardinagem em intervalos curtos e o mais fundo possível e solte então a terra cuidadosamente em cada um dos locais que picou. É possível que ervas daninhas e musgo se tenham espalhado pelos canteiros durante o inverno, sendo que agora podem ser removidos com facilidade. Trabalhe de seguida o solo com uma forquilha até ficar solto.
  2. A fertilização: após a conclusão dos preparativos, poderá então incorporar um fertilizante na camada superior do solo do seu canteiro de jardim. É importante notar o seguinte no caso da utilização de composto ou estrume: quanto mais finamente peneirado o material, mais depressa será mineralizado pelos micro-organismos do solo, ficando disponível como fertilizante para as plantas. 
    A correta composição do composto é crucial para um fornecimento ideal de nutrientes. Assim, ao criar a sua pilha de compostagem, tenha em atenção que haja uma mistura equilibrada de folhas secas, aparas de relva, restos de legumes que até podem ser da sua cozinha e outros restos de jardinagem.
    Se não tiver espaço no jardim para uma pilha de compostagem, encontrará à venda outras alternativas orgânicas. Nós vendemos por exemplo a farinha de chifres e ossos COMPO BIO, as limalhas de chifres COMPO BIO ou o estrume de cavalo COMPO BIO para este tipo de aplicações. Poderá conseguir um efeito ligeiramente mais rápido com a utilização de um fertilizante mineral, como por exemplo o fertilizante de jardim de longa duração da COMPO. Se estiver a lidar com um solo demasiado ácido, poderá incorporar cal na terra para aumentar o pH e preparar o solo o melhor possível para o plantio.
compo image

Recuperação depois da hibernação

Fertilização de plantas de vaso

As plantas de vaso que tiverem passado o inverno debaixo de uma proteção contra geadas ou numa divisão fresca da sua casa, podem com o fim do frio finalmente voltar a apanhar sol e ar fresco. Nas regiões mais frias há que ter em atenção que mesmo em maio ainda podem surgir geadas nocturnas. Se quiser deixar as plantas enfraquecidas também durante a noite ao ar livre, deve nessas regiões providenciar-lhes uma proteção contra o frio na forma de uma tela ou folhagem seca.

 

 

  1. Por norma o frio desaparece rapidamente e as temperaturas sobem bem acima dos 10 graus, com o sol a brilhar. Embora este seja o momento certo para tirar as suas plantas de vaso do abrigo de inverno, deve ter cuidado para não as esforçar em demasia. Não confronte as plantas debilitadas imediatamente com vento contínuo e exposição solar forte, pois levaria à queda das folhas ainda muito sensíveis. A planta só estará novamente habituada ao exterior e pronta para voltar para o seu local habitual, quando as folhas tiverem voltado à sua tonalidade normal de um verde mais escuro.
  2. Em abril poderá fazer então a poda das suas plantas de vaso. Retire não só as ramificações secas, mas também todos os rebentos finos e de verde claro que a planta possa ter desenvolvido devido à falta de luz durante a estadia no abrigo de inverno, pois estes são facilmente alvo de doenças e pragas.  Uma poda bem feita estimula a formação de novos rebentos e favorece um crescimento saudável.
  3. Depois de livrar as plantas de peso desnecessário, torna-se fundamental renovar os nutrientes no substrato limitado dos vasos. Se a planta tiver preenchido o vaso todo com as suas raízes, estará na altura de uma muda para um vaso maior, pois as raízes já não terão oxigénio suficiente. As plantas agradecem depois o novo espaço e um substrato adequado com crescimento saudável e uma floração abundante.
    Se por outro lado o vaso do ano passado ainda tiver o tamanho adequado, recomenda-se a fertilização do substrato já desgastado. Para uma dosagem precisa do fertilizante recomendamos-lhe a utilização de um fertilizante líquido. O tipo de fertilizante depende das necessidades de cada planta. Além de fertilizantes universais para quase todos os tipos de plantas, como por exemplo o nosso fertilizante COMPO COMPLETE, são vendidos também fertilizantes com fórmulas especiais para plantas floríferas ou plantas verdes. Além disso existem ainda as alternativas biológicas bem como os fertilizantes especiais para certas plantas, por exemplo hortênsias, roseiras, cirtrinos ou tomateiras. Seja qual for o fertilizante que escolher para a sua planta, deve respeitar a regra: muito não ajuda muito! Uma aplicação demasiado frequente de fertilizante pode levar ao crescimento de rebentos finos e fracos que são especialmente suscetíveis de apanhar doenças e pragas. Deve por isso respeitar sempre as indicações do fabricante no que diz respeito à dosagem e frequência de aplicação de fertilizante.
compo image

COMPO SANA® Hidro Control

Existem substratos especiais para plantas de vaso que ajudam as plantas a conseguir manter água suficiente para sobreviver na terra de dimensões limitadas da qual dispõem. Esses substratos contém já todos os nutrientes importantes.

Para o produto

Partilhar